O que é e por que acontece a polução noturna?
Pensando se a polução noturna pode trazer algum problema para a sua vida sexual? Respondemos essa e outras questões neste artigo!
O sexo faz parte da nossa natureza humana. Então, entenda mais sobre a sexualidade livre neste post e saiba como identificá-la!
Você já ouviu falar em sexualidade livre? O assunto é mesmo um tabu e, para entender melhor do que estamos falando, é só imaginar o tipo de críticas que a cantora Anitta recebe cada vez que manifesta suas preferências e atrações sexuais.
Uma mulher empoderada já incomoda muita gente, mas uma mulher que exerce a sua liberdade sexual incomoda muito mais, não acha? A sexualidade em si está muito atrelada à condenação e ao julgamento alheio. Mas, felizmente, existe um movimento capaz de colocar cada um no seu lugar, cuidando da sua vida e da sua cama — a sexualidade livre.
Vamos descobrir mais?
O conceito de sexualidade livre está muito relacionado à libertação dos desejos afetivo-sexuais das pessoas. De uma forma simples, significa que todos têm o direito de se sentir atraídos sexualmente por quem for, independentemente do sexo biológico ou da identidade de gênero do parceiro. Além disso, também é uma escolha pessoal (e livre) com quem a pessoa vai efetivamente se relacionar sexualmente.
Apesar de parecer algo óbvio e da conta de cada um, a sexualidade já foi (e, em alguns casos, permanece sendo) um problema social sério, em especial para as mulheres. Enquanto para o homem o número total de parceiras com quem ele transou é motivo de orgulho, para a mulher, quanto mais essa soma cresce, menos admirável ela é.
Hoje, felizmente, as mulheres têm cada vez mais espaço para falar sobre preferências, atrações, desejos, fantasias sexuais. O prazer feminino vem se tornando cada vez mais acessível e com menos tabus, embora o preconceito ainda precise ser superado.
O conceito de sexualidade livre é importante justamente para deixar bem explícito que todos têm o direito de tomar as próprias decisões quanto à sua sexualidade. Ao mesmo tempo, nenhuma pessoa deve ser julgada ou discriminada por isso.
Aliás, essa é uma pauta tão importante que chega a ser assegurada por lei. A sexualidade é um direito humano, o que significa que todos nós temos a liberdade de eleger como e com quem queremos nos relacionar sexualmente, seja com uma ou várias pessoas, independentemente da orientação sexual.
Os nossos instintos sexuais são algo que começa a ser desenvolvido muito cedo. Por isso, é natural do ser humano que ele sinta desejos sexuais das formas mais distintas ao longo da sua vida. Isso significa que, cada um ao seu modo, apresentará um comportamento e preferências sexuais diferentes, e merece respeito.
Nesse sentido, é fundamental deixar de lado o conservadorismo e assumir que o sexo é uma necessidade natural humana. Não merece ser alvo de machismo e nem preconceitos, possibilitando que cada um determine seus próprios termos para eleger seus parceiros.
A sexualidade livre é manifestada através de uma série de características. É importante conhecê-las para aprender a identificar essa condição e exercer os seus direitos quanto um ser sexual livre. Vamos lá?
A sexualidade livre assume que todos os seres humanos têm necessidades básicas que precisam ser supridas: fome, sono e também sexo. Por isso, os desejos sexuais não necessariamente se limitam a um relacionamento romântico, por exemplo.
A liberdade sexual está vinculada ao comportamento de assumir os desejos sexuais. Isso significa que, estando em um relacionamento, é fundamental que haja franqueza e honestidade quanto às próprias vontades.
Obviamente, algumas pessoas optarão por abrir seus relacionamentos e viver essa sexualidade fluida. Outras, no entanto, poderão assumir a sexualidade livre, mesmo se relacionando de maneira monogâmica, porém, se posicionando sobre as suas necessidades.
Objetivo da sexualidade livre é criar diálogos mais abertos, livres de sensações como medo, mentira e engano. Além disso, também serve para acabar com aquela ideia de que sentir desejo sexual ou gostar de sentir prazer é depravação.
Mesmo nos relacionamentos, é preciso acabar com a ideia de que se uma pessoa namora com você ela “não vai ter olhos para mais ninguém”. Ainda que ela escolha viver a monogamia, ela vai continuar se sentindo atraída por outras pessoas e isso é normal.
A sexualidade livre se diferencia mais como uma conduta ética do que como um comportamento propriamente dito. Ela diz respeito a se comunicar melhor sobre os seus desejos e necessidades, assim, fica muito mais fácil proporcionar relações mais satisfatórias para todos.
Ela derruba tabus como:
mulher tem dificuldade em ter um orgasmo;
é errado ou feio se masturbar;
é pecado transar com alguém do mesmo sexo;
é repugnante ter fantasias sexuais;
entre tantos outros.
Estando ou não em um relacionamento, as pessoas têm necessidade de transar e ter orgasmos. Isso é inclusive importante para o nosso corpo, além de fazer bem para a mente e para o emocional.
É preciso falar muito mais sobre sexualidade, sobre orientação sexual, identidade de gênero e sexualidade livre. São essas trocas que vão possibilitar que você se descubra, assuma sua autenticidade e se realize como pessoa.
Isso também é importantíssimo para evitar a repressão sexual e os comportamentos maléficos nesse sentido, como distúrbios sexuais ou vício em pornografia, por exemplo. Uma sexualidade saudável não é compulsiva, apenas ativa.
Dessa forma, a principal mudança que a sexualidade livre proporciona na vida das pessoas é a possibilidade de elas viverem livremente aquilo que sentem, sem sentir culpa ou medo por desejar quem desejam. Trata-se de entender que o sexo é parte da natureza humana e vai continuar nos acompanhando por toda vida.
Então, se você quer deixar de lado a vergonha de falar sobre o assunto e aprender sobre aspectos que nunca imaginou, dá uma olhada em outros conteúdos da DensenrOlla, plataforma de educação sexual da Olla!
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