O que é e por que acontece a polução noturna?
Pensando se a polução noturna pode trazer algum problema para a sua vida sexual? Respondemos essa e outras questões neste artigo!
O que realmente é a impotência sexual e quais são as principais causas associadas à condição? Leia o post e fique por dentro!
Também conhecida como disfunção erétil — ou impotência erétil —, a impotência sexual é caracterizada pela incapacidade de ter e/ou de manter a ereção do pênis para a penetração ou o término satisfatório da relação sexual.
A impotência pode acontecer mesmo quando existe desejo sexual. Seu aparecimento pode ter muitas causas e pode ser indício de outros quadros, a exemplo de doenças cardiovasculares e da próstata.
Quer entender mais sobre o que está por trás da impotência sexual e descobrir como driblar eventuais constrangimentos? Veja o que nós preparamos para você!
A impotência sexual é uma condição que se manifesta de formas diversas, abrangendo problemas relacionados ao orgasmo e à ejaculação. Em alguns homens, por exemplo, há uma demora para se atingir uma ereção duradoura ou, quando é atingida, falta rigidez suficiente. Já em outros, ainda que a ereção ocorra, a ejaculação é precoce, acontecendo com estímulos sexuais mínimos, antes, durante ou logo depois da penetração. ¹
Não há como negar que a impotência sexual interfere na autoestima dos homens. Em casos assim, não é incomum que eles se sintam maus parceiros. A depender da percepção que têm sobre a questão, uma possível crise na relação a dois pode se desenvolver. ²
Justamente por isso, é tão importante ter acesso à informação, já que, assim, tudo se torna mais fácil de se compreender e de se resolver. É essencial, por exemplo, buscar identificar as razões que levaram à disfunção erétil naquele momento — que podem ser as mais diversas, englobando até preocupações financeiras, conflitos no trabalho e grande expectativa sobre o ato sexual. Além disso, quando não se trata de uma situação isolada, é necessário pensar no que fazer.
Nesse sentido, vale destacar que a dificuldade esporádica de manter uma ereção pode ter relação apenas com fatores que geram ansiedade ou estresse. O quadro é caracterizado como disfunção erétil, normalmente, quando há um intervalo de tempo superior a três meses e, em geral, tem uma causa física, como: ³
efeitos colaterais do uso de medicações;
lesões;
doenças.
Como vimos, nem todos os casos em que há dificuldade de se ter uma ereção são sinônimos de impotência sexual. Quando isso vem acontecendo frequentemente, é recomendável buscar orientação e avaliação de um médico urologista. As principais causas associadas à condição são as seguintes: ¹
Diversos medicamentos podem afetar a capacidade de ereção, a exemplo de antidepressivos, anti-hipertensivos e antipsicóticos. Além disso, o uso de drogas, como metadona, cocaína, heroína e álcool, pode gerar o mesmo efeito.
As alterações hormonais podem causar mudanças na libido, especialmente a queda dos níveis de testosterona, o que interfere de modo direto na ereção. Disfunções da glândula tireoide, como o hipotireoidismo e o hipertireoidismo, e da glândula hipófise — hiperprolactinemia — também podem estar relacionadas à condição.
A ereção está diretamente relacionada ao fluxo de sangue para o pênis, logo, quaisquer alterações que causem prejuízos à circulação adequada têm o potencial de provocar disfunção erétil. O diabetes, o aumento do colesterol e as doenças cardiovasculares são bons exemplos nesse sentido.
Diversos problemas de ordem neurológica estão associados ao aumento do risco de impotência sexual masculina. A razão por trás disso é o fato de que algumas condições neurológicas, como esclerose múltipla, tumores, Parkinson e Alzheimer, podem dificultar a comunicação entre o órgão sexual e o cérebro, provocando a disfunção.
A depressão — bem como o transtorno de ansiedade — normalmente gera diversos sentimentos negativos, como nervosismo, medo e insatisfação, que, por sua vez, podem deixar os homens desconfortáveis no momento do ato sexual.
Vale também destacar que, em razão de a ereção demandar uma série de eventos em sequência — impulsos nervosos e respostas de artérias, veias, tecidos fibrosos e músculos —, eventuais distúrbios que provoquem interrupção em tais ações podem gerar impotência. Nesse mesmo sentido, danos físicos na pelve, na medula espinhal ou no pênis têm o potencial de desencadear o problema. ³
O ponto de partida sempre deve ser a busca de uma orientação médica para avaliar individualmente o caso. Se houver necessidade de tratamento, os primeiros passos a serem tomados pelo paciente são, por exemplo, suspender o uso das drogas em questão e adotar uma rotina que inclua hábitos mais saudáveis, como a prática de atividades físicas. ³
Mudanças simples no estilo de vida podem fazer grande diferença e ajudam na recuperação da função sexual. Além disso, quando a condição for causada pela administração de determinadas medicações, pode ser interessante verificar com especialistas a possibilidade de substituição dos remédios.
Nas situações em que a disfunção erétil estiver associada à depressão ou a outras condições psicológicas, a psicoterapia pode se revelar uma grande aliada, atuando nos quadros de ansiedade relativos ao ato sexual.
Nesse mesmo contexto, a ajuda do parceiro ou parceira da pessoa que está com dificuldades de ereção é bem-vinda. O acolhimento, o respeito ao momento pelo qual a pessoa está passando e o desenvolvimento gradativo de estímulos e de intimidade são maneiras de apoio.
Como visto, a impotência sexual deve ser diagnosticada por um médico urologista, com base nos sinais individualmente apresentados pelo paciente, e é importante que outros fatores sejam considerados, como o estilo de vida e o histórico clínico, psicológico e sexual, já que as causas principais associadas à condição são diversas.
Além disso, é necessário levar em conta que questões emocionais também podem estar por trás do quadro, como estresse, depressão e ansiedade — situações em que a psicoterapia pode ser uma aliada.
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Referências:
¹ Sociedade Brasileira de Urologia (SBU)
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