Ejaculação retardada: como tratar essa condição?
Ejaculação retardada: quais as suas causas e seu tratamento? Saiba tudo sobre o assunto, no artigo que preparamos.
Entenda aqui como os medicamentos e perda de libido se relacionam. Até mesmo o antialérgico pode interferir no desejo sexual!
A prática sexual envolve desejo. Quando falta vontade, por algum motivo, isso pode trazer frustração e dificuldades tanto para homens, quanto para mulheres.
Os processos em nosso corpo dependem do bom funcionamento de uma série de fatores para ocorrer, e isso inclui a disposição para o sexo. Problemas no sono, preocupações do dia a dia, fome e outras questões podem levar a efeitos colaterais em nossa vida íntima.
Além desses fatores, outro que pode causar essa redução do desejo sexual são alguns remédios. Quer saber mais sobre a relação entre medicamentos e perda de libido? Continue nessa leitura e confira!
Libido é conhecida popularmente como o desejo sexual, um fator fundamental do instinto humano, que pode ser motivado por fatores naturais do organismo ou questões emocionais. Os influenciadores da libido podem ser aumentados ou diminuídos de acordo com a fase da vida e da idade da pessoa.
Isso porque nosso corpo produz hormônios que atuam na libido. Geralmente as mulheres, por exemplo, têm uma libido maior durante o seu período fértil, mas se torna menor com a chegada da menopausa.¹
Alguns medicamentos, como os antidepressivos², anticoncepcionais, ou anti-hipertensivos podem influenciar na redução do desejo sexual, por abalarem a parte do sistema nervoso causador da libido, ou então por minimizarem os níveis de testosterona no organismo.
Os ansiolíticos, utilizados no cuidado da ansiedade, também podem influenciar na perda da libido, pois reduzem a reação do sistema nervoso central aos impulsos prazerosos.
Há também os antipsicóticos, que são usados nos quadros de psicoses, principalmente na esquizofrenia. Nesse caso, sua ação sedativa atua como antagonista de alguns receptores de dopamina e serotonina, sendo que o primeiro receptor está relacionado à excitação e ao prazer.
A relação entre medicamentos e perda de libido normalmente acontece no tratamento de doenças que necessitam do uso contínuo desses remédios. Entretanto, podem acontecer como reações adversas no caso de tratamentos esporádicos.
Caso isso aconteça, é de fundamental importância que o médico seja consultado e que haja uma conversa sobre a possibilidade de substituição do medicamento.
É extremamente importante que não haja a automedicação, tampouco a exclusão do tratamento inicial por conta própria.
Vale lembrar que efeitos colaterais variam de pessoa para pessoa.
Tanto medicamentos de uso controlado quanto de livre comércio podem influenciar na vida sexual. Confira alguns exemplos de interações entre medicamentos e perda de libido:
Comumente chamados de antialérgicos, os medicamentos que ajudam a minimizar alergias, impedir coceiras e desconfortos, também podem interferir na sua atividade sexual.
Pode parecer mentira, mas os anti-histamínicos são encarregados de “secar” alguns fluidos – normalmente, a coriza, mas também podem afetar a lubrificação da vagina, no caso da ingestão feita por mulheres.
Eles agem nas terminações nervosas e nos vasos sanguíneos, reduzindo as placas, o calor e a coceira. Além desse efeito colateral, outro que pode aparecer é o sono ou a sensação de “moleza”, que consequentemente afeta o desejo de fazer sexo.
Uma boa forma de evitar esse tipo de efeito é evitar tomar essa classe de remédios, se possível, nos momentos em que possa haver relação sexual.
Os antidepressivos agem auxiliando na luta contra a depressão e melhorando os níveis do hormônio da felicidade no cérebro, a serotonina. Como resultado, também podem reduzir o desejo sexual, impedir o orgasmo e a ejaculação.
Esses medicamentos são utilizados por pessoas com diagnóstico de depressão, transtorno obsessivo-compulsivo, bulimia nervosa e vários outros problemas.
Caso esses sintomas apareçam, é importante entrar em contato com o médico e relatar a falta de libido. Isso pode ser um fator a ser considerado para a troca do medicamento.
O anticoncepcional, ao impedir a ovulação, causa uma redução na produção natural de testosterona.³ Esse hormônio tem como uma das suas principais funções o estímulo do desejo. Assim, com a diminuição dos níveis de testosterona, a consequência pode ser a redução da libido feminina.
Outro efeito do anticoncepcional é a redução da lubrificação da mucosa vaginal, gerando dores no momento da relação sexual, o que também pode afetar a vontade da mulher.
A mulher que tiver efeitos negativos na vida sexual devido ao anticoncepcional pode procurar o ginecologista e conversar a respeito de talvez trocar de remédio, além de apostar em lubrificantes, no caso da redução na lubrificação natural.
Esses remédios são usados no tratamento para epilepsia, mas acabam aumentando os níveis da prolactina, que diminui o desejo sexual.
Eles minimizam a atuação de alguns grupos neuronais e, por isso, se transformam em inibidores na neurotransmissão, resultando na perda de libido.
Os medicamentos anti-hipertensivos agem no sistema cardiovascular com o objetivo de manter a pressão arterial adequada.
Esses medicamentos geram disfunção sexual na maioria das mulheres que fazem o seu uso. Podem, também, afetar a vida sexual dos homens, pois o remédio pode causar a dificuldade de ereção.
Esses analgésicos são recomendados para tratamento de dores fortes. Sua ação acontece se ligando aos receptores no cérebro, na medula espinhal, no intestino e em outras partes do corpo. Isso acaba modificando a forma como o corpo se comporta com a dor, melhorando sua capacidade de suportá-la.
Este tipo de remédio pode reduzir significativamente o desejo sexual, por minimizar a testosterona no organismo.
Como visto, a falta de libido pode ser causada por diversos fatores. No caso de ser percebida alguma possível relação entre ela e o uso de algum medicamento, é importante retornar ao médico e informá-lo sobre os efeitos colaterais.
Como mencionamos, por mais que você esteja percebendo a interação entre medicamentos e perda de libido, é fundamental não interromper o tratamento sem orientação médica, combinado?
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Referências:
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