Tire as principais dúvidas sobre sífilis aqui!

O que é a sífilis? Como esse problema surge e como é possível tratá-lo? Não perde tempo e confira tudo aqui!

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Sexo pode ser muito bom, mas, para que não venha acompanhado de preocupações, é preciso que ele também seja seguro. As infecções sexualmente transmissíveis (IST), como a sífilis, não são nada sexy e podem jogar um balde de água fria em sua vida sexual e em toda a sua saúde.

Sendo assim, nada de marcar bobeira, né? É importante conhecer as principais ISTs, saber quais são os seus sintomas, as formas de tratamento e, principalmente, o que é possível fazer para não contraí-las.

Pensando nisso, preparamos um conteúdo sobre a sífilis. Vamos conhecer esse problema e saber direitinho quais são os sintomas e, principalmente, os métodos de preveni-la e deixá-la bem longe das nossas vidas. Continue a leitura e descubra!

O que é sífilis? 

A sífilis é uma doença que atinge, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 12 milhões de pessoas em todos os cantos do planeta.1 Ou seja: é muita gente!

Ela é causada por uma bactéria, conhecida como Treponema pallidum.2 O sexo sem proteção é a principal forma de transmissão da doença, que também pode ser passada da mãe para o bebê durante o parto.2

Quais os principais sintomas? 

Agora que você já sabe o que é a sífilis, é hora de conhecer os seus sintomas mais prevalentes. Confira!

Feridas 

As feridas da sífilis são conhecidas como cancro duro e são bem características. São avermelhadas e arredondadas, sendo também indolores e sem causar coceira. Normalmente, aparecem na região inicialmente afetada, como a boca, o ânus, a vulva ou o pênis.2

Manchas vermelhas na pele 

As feridas são acompanhadas por manchas vermelhas em toda a pele. Elas podem atingir todo o corpo, especialmente as palmas das mãos e as solas dos pés, mas não é incomum encontrá-las no peito, abdômen e costas. Também não doem e não coçam.2

Febre

Por estarmos lidando com um problema causado por bactérias, é possível ocorrer episódios de febre. Normalmente, esse sintoma acontece meses ou semanas após o aparecimento da ferida inicial.2

Surgimento de ínguas

Ínguas — nome dado ao inchaço dos linfonodos — são um sinal de que algo não está certo com o seu organismo, sinalizando a presença de uma infecção.2 Elas podem ser causadas por diversos motivos, incluindo uma simples gripe, mas também estão presentes em alguns casos de sífilis.

Mal-estar

Devido à febre e à infecção, é possível que você sinta um certo mal-estar quando está contaminado com a sífilis.2 Ele pode até parecer com uma gripe ou resfriado e, por isso, é muito importante ficar de olho!

O que fazer caso achar que tem sífilis? 

Se você identificar alguns desses sintomas (ou pelo menos um deles!) e estiver em dúvida, é necessário buscar a opinião de profissionais da saúde. Com base em seu relato de sinais apresentados e em seu histórico de atividade sexual, os enfermeiros e médicos poderão solicitar o teste rápido de sífilis, que em meia horinha está pronto.2

Caso ele volte como positivo, é possível que o seu sangue seja coletado para que um exame mais específico seja feito. Assim, o diagnóstico vai ser confirmado e o tratamento poderá ser iniciado.2

Como é o tratamento desse problema?

Por estarmos falando de uma bactéria, o tratamento da sífilis é feito com o uso de antibióticos.2 Essa doença tem cura, se a busca pelo atendimento médico for feita no momento correto.

Lembrando que, em caso de um resultado positivo, todos os parceiros ou parceiras com que você teve nos últimos 3 meses deverão ser testados e, se necessários, tratados. Essa é uma medida importante para brecar a contaminação por essa bactéria.

Quais são as possíveis complicações da sífilis?

Quando não tratada, essa doença pode trazer alguns riscos bem graves para a nossa saúde. Veja alguns deles a seguir!

Comprometimento do sistema nervoso 

Um dos sintomas mais frequentes é o comprometimento do sistema nervoso. Aqui, o paciente afetado sente dores constantes, como agulhadas, por todo o corpo.3 As articulações também são prejudicadas com desconforto frequente, e o cérebro também pode ser acometido, com esquecimentos e até mesmo o desenvolvimento de demência.3

Problemas cardíacos

A sífilis pode acometer o tecido cardíaco, gerando problemas como aneurismas e até mesmo insuficiência cardíaca.3 Então, cuide do seu coração e de todo o seu corpo ao se prevenir e tratar esse problema!

Alterações em vários órgãos

Outros órgãos ainda podem sofrer com a ação da sífilis. Alguns exemplos são a pele, o fígado e os órgãos reprodutivos.3

Problemas na gestação3

Gestantes e sífilis são palavras que não combinam. As futuras mamães que estão contaminadas com a bactéria devem se tratar o quanto antes, a fim de evitar problemas como a interrupção espontânea da gravidez (aborto) e o nascimento prematuro do bebê. Além disso, outro risco é o de transmissão da doença para o neném durante o parto.

Como prevenir a sífilis? 

A melhor forma de prevenção contra a sífilis é o uso de camisinha. Essa é uma doença altamente contagiosa, que pode ser transmitida por meio da penetração (vaginal ou anal) e até mesmo pelo contato da pele sem machucados com a área genital. Ou seja: masturbação também é um risco para essa doença!

Sendo assim, o ideal é utilizar preservativos durante todas as práticas sexuais. 

Qual é a importância do uso da camisinha? 

O uso da camisinha é uma verdadeira revolução para a vida sexual das pessoas. Além de prevenir gestações indesejadas com uma eficácia bastante interessante, os preservativos são excelentes para evitar a transmissão de doenças no ato da transa.

E essa prevenção não se limita à sífilis! Usar camisinha te ajuda a ficar livre de outras doenças e infecções, como a gonorreia, a clamídia, o HPV, HIV e muito mais. Então, nada de deixá-la de fora dos seus momentos íntimos!

Como podemos ver, a sífilis é um problema bem sério e que precisa ser devidamente tratado e prevenido. Sendo assim, é fundamental que você use preservativo em suas relações sexuais e busque apoio médico caso note algum sintoma dessa doença. 

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Referências:

1.Sociedade Brasileira de Medicina Tropical

2.AIDS.gov

3.National Health Service – Reino Unido

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