Tire as principais dúvidas sobre gonorreia neste post

Fazer sexo pode ser uma delícia, mas também é algo que exige muita responsabilidade. Um dos pontos de cuidado é a questão da prevenção da transmissão e do contágio de ISTs, ou infecções sexualmente transmissíveis, como a gonorreia. 

Conhecer esse termo é importante para todos, seja você uma pessoa sexualmente ativa ou alguém que ainda não perdeu a virgindade. Afinal, há muitos meios de se contaminar com esses vírus e bactérias e todos precisamos nos cuidar.

Então, hoje o tema da nossa conversa dos próximos minutos é a gonorreia, uma das ISTs mais comuns. A estimativa é de que 500 mil pessoas se contaminem com a doença todos os anos e há um grande risco envolvendo esse problema de saúde.1 Continue a leitura, tire as suas dúvidas e descubra mais sobre o tema!

O que é gonorreia? 

A gonorreia é uma infecção sexualmente transmissível causada por uma bactéria, a Neisseria gonorrhoeae.2 

Quais são os sintomas da gonorreia? 

Agora, é hora de você conferir alguns dos sintomas mais comuns da gonorreia.2,3 Vamos lá?

Inflamação no canal da uretra 

Uretra é o nome dado ao canal que leva a urina da bexiga para fora do corpo. A inflamação nessa região pode ser causada pela proliferação bacteriana e acomete tanto os homens quanto as mulheres com gonorreia.

Dor ao urinar 

Uma das consequências diretas da inflamação da uretra é a presença de dor ao urinar. A sensação de ardência é, muitas vezes, insuportável e pode ser confundida com o sintoma de uma infecção urinária. 

Urgência para urinar

Outro sintoma frequentemente associado às infecções urinárias e que também pode estar presente nas infecções por gonorreia é a urgência para urinar. Se você sente muita vontade de ir ao banheiro — e, ao chegar lá, não sai quase nada —, você pode estar com uma IST.

Secreção amarelo-esverdeada 

Outro sintoma frequentemente relatado é a presença de uma secreção amarela ou verde que é eliminada pela vagina ou pelo pênis. Ela tem um aspecto purulento, ou seja, de pus. Qualquer tipo de alteração no corrimento natural das pessoas é um sinal de alerta para infecções sexualmente transmissíveis.

Dor durante a relação sexual

Esse é um sintoma mais frequentemente associado às mulheres e é caracterizado pela presença de incômodo, ardência e dores durante o sexo. Lembrando que qualquer tipo de dispareunia — dor durante as relações sexuais — é um sinal de alerta e não deve ser visto como algo normal.

Dor nos testículos

Para os homens, dores na região do testículo também podem ser um sinal de IST. No entanto, esse não é um sintoma muito frequente. Mas é importante ficar de olho! 

Febre

A febre é um problema associado a qualquer tipo de infecção bacteriana, podendo ocorrer em diversos casos. Essa é uma resposta do corpo aos agentes causadores da doença, em uma tentativa de eliminá-los da circulação.

Dor de garganta

Nos casos de gonorreia que afetam a garganta, também é possível sentir dor nessa região. A observação mostrará pontos esbranquiçados ou amarelados, mas, em alguns casos, a área estará apenas avermelhada.

Dificuldade para engolir

É difícil engolir quando a gonorreia afeta a garganta! A dor gerada por esse problema é muito intensa e pode fazer com que se alimentar ou ingerir líquidos seja uma missão quase impossível.

Como é feito o diagnóstico desse problema?

O diagnóstico da gonorreia pode ser feito por diversos métodos. Um deles é a partir da análise da urina do paciente, embora o profissional da saúde também possa pedir swabs (coletas com ferramentas que parecem cotonetes, tipo os de exame de Covid-19, sabe?) de áreas como a mucosa vaginal, a garganta ou a uretra masculina.2

Depois, a amostra será enviada para um laboratório, que vai rodar exames em busca da presença de Neisseria gonorrhoeae.

Por que a gonorreia é tão perigosa? 

O perigo da gonorreia está na ausência de sintomas e na frequência dos casos. O primeiro ponto leva as pessoas a continuarem transmitindo a bactéria, por não saberem que estão contaminadas e, consequentemente, não se cuidarem.2

Outro risco associado à falta de sintomas é a possibilidade de agravamento do caso, quando se trata de mulheres. Algumas das possíveis complicações de uma gonorreia não tratada incluem a doença inflamatória pélvica (DIP) e a infertilidade.2 

Outro ponto está relacionado com a necessidade de tratamento constante. Como ele é feito com antibióticos, há casos atuais de gonorreia que não respondem aos tratamentos convencionais. O medo dos especialistas é o do desenvolvimento de superbactérias1, que são imunes aos antibióticos existentes. 

Qual é o tratamento da gonorreia?

O tratamento da gonorreia é feito por meio do uso de antibióticos específicos, que têm o objetivo de matar a bactéria.

É fundamental que você faça o tratamento certinho, exatamente como prescrito pelo médico responsável. Abandonar os remédios assim que os sintomas passarem é um grande erro, pois pode fazer com que a bactéria adquira resistência e volte com força total. 

Como prevenir a gonorreia? 

O melhor método de prevenção da gonorreia é o uso de camisinha em todas as relações sexuais.

Qual é a importância da camisinha? 

O uso da camisinha é imprescindível para que a taxa de transmissão das ISTs diminua em nosso país e em todo o mundo. Esse é o método mais recomendado para que possamos prevenir o contato direto entre fluidos, evitando a disseminação de vírus e bactérias.

E vale lembrar que a camisinha também deve fazer parte da prática de sexo anal e oral, ok? Todas as formas de sexo podem ser super prazerosas e seguras com o uso do preservativo. Então, não marque bobeira!

Como vimos, a gonorreia é um assunto sério. Não podemos nos descuidar! E isso é válido, também, para a prevenção de todas as outras infecções sexualmente transmissíveis. Então, não deixe de fazer uso de um bom preservativo para que você possa curtir as suas transas de maneira segura e prazerosa.

Aproveite e deixe a sua curtida na página da Olla no Facebook! Por lá, você fica por dentro de todos os nossos lançamentos e também de dicas importantes para garantir a sua saúde e bem-estar. 

Referências:

1. Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

2. Centers for Disease Control and Prevention (CDC)

3. Veja Saúde